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Turismo, Esporte e Meio Ambiente


TURISMO – De acordo com a Organização Mundial do Turismo, enquadram-se como Turismo “as atividades que as pessoas realizam durante viagens e estadas em lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócios ou outras”.

O turismo é categorizado de acordo com os interesses humanos e, dentre essas categorias, encontramos o turismo de aventura, comum entre pessoas que buscam o prazer na prática de esportes de aventura, seja como forma de lazer ou profissionalmente.

ESPORTE DE AVENTURA – No artigo “Esporte de aventura e esportes radicais”, publicado em 2007, Costa, Marinho e Passos propõem um conceito para o tema. Para esses autores, esporte de aventura configura-se como “o conjunto de práticas esportivas formais e não formais, vivenciadas em interação com a natureza, a partir de sensações e de emoções, sob condições de incerteza em relação ao meio e de risco calculado”.

Essas atividades são “realizadas em ambientes naturais (ar, água, neve, gelo e terra), como exploração das possibilidades da condição humana, em resposta aos desafios desses ambientes, que seja em manifestações educacionais, de lazer e de rendimento, sob controle das condições de uso dos equipamentos, da formação de recursos humanos e comprometidas com a sustentabilidade socioambiental”.

MEIO AMBIENTE – Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o meio ambiente é o conjunto de elementos físicos, químicos, biológicos e sociais que podem causar efeitos diretos ou indiretos sobre os seres vivos e as atividades humanas.

O meio ambiente relaciona todas as coisas vivas e não-vivas existentes no planeta, afetando os ecossistemas e a vida humana, funcionando como um sistema natural.

O turismo e o esporte de aventura possuem definições acadêmicas similares, até mesmo sendo confundidas por vários autores, pelo fato de suas atividades serem desenvolvidas no meio ambiente, ao ar livre, em terra, ar e água.

Apesar da importância do convívio do ser humano com a natureza, alguns especialistas defendem que a prática do turismo e dos esportes de aventura degradam a natureza, devido à grande quantidade de adeptos ao longo dos últimos anos. Outros já defendem que o praticante, seja ele turista ou desportista, traz uma consciência ecológica quanto à sustentabilidade socioambiental, afinal, necessitam do meio ambiente preservado para praticar suas atividades.

Diante de prós e contras das atividades desenvolvidas ao ar livre, é preciso encontrar um consenso para uma interligação das três áreas – turismo, esporte e meio ambiente – que possa minimizar os impactos negativos e maximizar a interação entre homem e natureza.

O voo faz parte da categoria de atividades físicas de aventura na natureza (AFAN). Praticado no ar, também não deixa de estar presente na terra e próximo à água. Sendo assim, a prática do voo, seja parapente ou paramotor, tem conexão direta com a natureza, portanto, a consciência e o respeito ambiental têm que ser primordiais para desportistas dessa atividade.

A lógica racional é de que turistas e desportista não esqueçam que nós, seres humanos, somos apenas coadjuvantes perante à grandeza da mãe natureza. A prática de atividades de aventura requer uma reflexão, conscientização e um repensar sobre a preservação do meio ambiente.

 

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